O rippling das mamas pode ser corrigido com cirurgia. Saiba como!
Ao decidir colocar uma prótese de silicone, a mulher deseja ganhar mais volume e aumentar a mama, um melhor contorno corporal e, com isso, melhorar também sua autoestima. Mas a cirurgia também pode trazer resultados não esperados, ou desejados, como o chamado rippling das mamas.
Nesse artigo, vamos falar sobre o que é o rippling das mamas, como é feito o tratamento e responder a todas as dúvidas referentes ao rippling. Veja a seguir!
O que é rippling?
Trata-se do surgimento de ondulações, dobras ou enrugamentos da pele que fica em volta do silicone. Após a colocação de uma prótese, o organismo forma uma cápsula ao redor do implante. Quando a paciente é muito magra, tem pouquíssimo tecido mamário (glândula), a pele está flácida ou atrófica, ou a prótese foi colocada no plano subglandular (abaixo da mama e acima do músculo peitoral), esta cápsula gruda por baixo da pele, causando o rippling das mamas.
O rippling pode aparecer em qualquer parte do seio, mas é mais frequente nas laterais e fica visível quando a mulher inclina o corpo para a frente, o que deixa evidente a existência do implante. O rippling das mamas ocorre, na maioria das vezes, quando as próteses não ocupam 100% do espaço a ser preenchido. É um problema puramente estético, que não causa, dores ou limitações funcionais.
É possível evitar o rippling das mamas?
Atualmente, o implante é feito de um material mais firme e aderente, o que visa manter a estabilidade da forma da prótese, fazendo com que a prótese não enrugue quando ocorrer a mudança postural do corpo.
Além disso, quando os implantes são colocados no plano abaixo do músculo peitoral, consegue-se camuflar a presença das próteses, principalmente no polo superior da mama. O resultado é um aspecto mais natural, evitando-se também aquela aparência de que existe uma “bola” na região superior da mama.
Como tratar o rippling das mamas?
O rippling das mamas não é uma complicação frequente. Ele acontece com poucas mulheres, especialmente quando a técnica utilizada para a colocação do implante não foi a mais adequada. No entanto, caso ocorra, o rippling das mamas pode ser corrigido com um procedimento chamado lipoenxertia, que nada mais é que um enxerto de gordura.
Nele, o cirurgião retira uma determinada quantidade de gordura da própria paciente (dos glúteos, culotes, coxas ou abdômen), purifica esse material em um processo de centrifugação e, em seguida, o aplica na região afetada, aumentando a espessura do tecido subcutâneo da área.
Com esse procedimento, as ondulações da pele vão se tornar mais espessas até sumir. Outra opção é retirar o implante que esteja no plano subglandular ou subfascial e alojá-lo no plano submuscular, ou seja, na região do músculo peitoral. O implante submuscular tem menos incidência de levar ao rippling das mamas, sendo o mais indicado para pacientes muito magras.
É normal sentir a prótese?
É possível que a mulher, ao notar esse “enrugamento”, pense na possibilidade de o implante ter se mexido ou estar solto. Mas isso não tem relação com o rippling das mamas. A presença do implante deve ser algo natural, que a pessoa nem se lembre que tem. Por isso, não é normal sentir a prótese de silicone mexer. O que pode ocorrer é haver um deslocamento da prótese, o que não é um problema comum, visto que hoje em dia as superfícies são texturizadas e aderem muito bem aos tecidos do corpo.
Os principais fatores que levam a esse problema são a falta de cuidado no pós-operatório, como a realização de esforço e o ato de levantar os braços antes da liberação médica.
Além disso, o deslocamento da prótese pode acontecer se a mulher sofrer um acidente ou pancada muito forte. Então, devido ao impacto, o implante pode sair do lugar. Se a prótese realmente estiver deslocada, é necessário realizar uma nova cirurgia para reposicioná-la. O procedimento é simples e garantirá novamente um resultado estético perfeito, com as mamas devidamente alinhadas.
É possível prevenir o rippling das mamas com a escolha da posição mais adequada, dependendo do biótipo da paciente, para a colocação da prótese. Para reduzir a visibilidade da ondulação, o cirurgião deve ajudar a paciente a selecionar o tipo, estilo e perfil do implante que melhor se adapta ao seu corpo. Para isso, é fundamental escolher um especialista em cirurgia plástica capacitado e experiente.
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Fontes: