Mastopexia com prótese atende insatisfações estéticas com a flacidez mamária e com o tamanho dos seios. Saiba como a técnica é realizada e quais são as indicações
A mastopexia com prótese é a cirurgia plástica indicada para corrigir a flacidez das mamas ao mesmo tempo em que realiza o aumento do volume da região por meio da colocação da prótese de silicone.
Dessa forma, essa cirurgia plástica permite corrigir o excesso de pele e aumentar o volume mamário, o que contribui para seios mais firmes e elevados, de acordo com as preferências da paciente.
Apesar da associação desses procedimentos ser segura e cada vez mais buscada, é fundamental entender as diferentes etapas da cirurgia plástica.
Quando a mastopexia com prótese é recomendada?
A recomendação da mastopexia com prótese ocorre para pacientes que seriam aptas a mastopexia normal, mas que almejam aumentar o volume mamário no tratamento. Alguns casos nos quais o procedimento é indicado incluem:
- Mulheres após múltiplas gestações e amamentação que ficaram com os seios caídos e flácidos;
- Pessoas que sofrem frequentemente com efeito sanfona, aumentando as chances de flacidez nas mamas;
- Pessoas que perderam peso significativamente;
- Pessoas com tendência à flacidez;
- Em decorrência do processo natural de envelhecimento que reduz os níveis de colágeno e elastina, deixando a pele com maior tendência à flacidez.
Todos esses casos podem justificar a realização da mastopexia com prótese, caso seja desejo da paciente aumentar o volume mamário concomitante ao procedimento.
Como a cirurgia plástica é realizada?
Caso o cirurgião plástico indique a realização da cirurgia plástica dos seios e os exames da paciente confirmem que ela está apta à intervenção, o procedimento é agendado.
Para realização da mastopexia com prótese, utiliza-se a anestesia peridural com sedação ou anestesia geral, sendo que a duração do procedimento pode variar entre 3 e 4 horas. A incisão cirúrgica pode ser em formato de “T”, “L”, “I” ou periareolar.
Inicialmente o especialista fará a remoção do excesso de pele e compressão dos tecidos para mantê-los elevados. Em seguida, será inserida a prótese de silicone com as especificações previamente definidas, podendo ser colocada abaixo do músculo peitoral ou acima.
A incisão cirúrgica é então suturada e fechada em camadas, garantindo uma melhor cicatrização e mais segurança à paciente.
Quais os cuidados pré e pós-operatórios?
Os cuidados pré-operatórios incluem os exames médicos que devem ser realizados e também cuidados adicionais como parar de fumar, ter uma alimentação balanceada, avisar o médico sobre medicamentos de uso contínuo e informar os hábitos em geral.
No pós-operatório os cuidados contribuem para uma cicatrização mais rápida e recuperação adequada da paciente. Eles incluem:
- Higienização da incisão cirúrgica com água e sabão, mantendo a cicatriz seca;
- Ter uma semana de repouso mais intenso antes de retomar as atividades do dia a dia;
- Alimentação balanceada e priorizando opções naturais;
- Consumo adequado de água;
- Uso do sutiã cirúrgico continuamente, retirando apenas para tomar banho;
- Não fazer atividades que exijam esforço físico dos braços, como dirigir e carregar peso;
- Não fazer prática esportiva por, pelo menos, 30 dias;
- Tomar apenas a medicação prescrita pelo médico, o que pode incluir anti-inflamatório, antibiótico e analgésico, para o caso de dor;
- Dormir de barriga para cima no primeiro mês após a cirurgia.
Com esses cuidados, o pós-operatório da mastopexia com prótese é mais satisfatório e apresenta menores chances de complicações.
Após cerca de 30 dias depois da cirurgia plástica, a cicatrização já estará avançada e os resultados estéticos tornam-se mais visíveis. Entre eles destacam-se seios com maior volume, mais firmes e elevados, sem sinais da incômoda flacidez anterior.
Além dos resultados estéticos, a mastopexia com prótese promove maior autoestima e satisfação pessoal entre as pacientes. Portanto, caso haja o desejo por essa ou outros tipos de mamoplastia é essencial buscar um cirurgião plástico de confiança para avaliar o caso.
Fontes:
Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica de São Paulo;
Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica de Santa Catarina.