Conheça quais são os riscos da ginecomastia para cada grupo etário e também como identificar e tratar a condição que compromete a autoestima masculina
Entender o que é e quais são os riscos da ginecomastia para a saúde do homem é fundamental para o diagnóstico do quadro e encaminhamento do tratamento.
A ginecomastia refere-se à hipertrofia do tecido glandular mamário masculino, causando o crescimento indevido das mamas.
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Ginecomastia é doença?
A ginecomastia é, geralmente, entendida como um transtorno. Isso significa que há alteração do quadro geral de saúde do paciente, mas não necessariamente uma doença instalada.
Também recebe o nome de ginecomastia a cirurgia plástica indicada para tratamento definitivo do caso quando outras abordagens não são efetivas.
Assim, muitos pacientes que buscam pelos riscos da ginecomastia estão tanto preocupados com o desenvolvimento do transtorno em si quanto com aqueles associados à realização da cirurgia plástica.
Quais são as causas da ginecomastia?
As causas da ginecomastia podem variar, sendo fisiológicas, patológicas ou idiopáticas.
As causas fisiológicas da ginecomastia são as mais comuns. Elas referem-se aos casos nos quais o transtorno está relacionado às alterações hormonais, como no período neonatal, puberdade e terceira idade.
O quadro manifesta-se mais frequentemente entre adolescentes devido às alterações hormonais nesse período.
A ginecomastia por causas patológicas inclui o desenvolvimento do quadro devido ao uso de certos medicamentos ou doenças associadas.
Nesses casos, a ginecomastia pode ser um sintoma de condições diversas, incluindo:
- Obesidade;
- Cirrose hepática;
- Hipertireoidismo;
- Hipogonadismo;
- Insuficiência renal.
A ginecomastia tumoral é muito incomum, mas pode ocorrer devido a tumores testiculares ou câncer de mama.
São classificadas como causas idiopáticas da ginecomastia os quadros nos quais a origem do problema não é identificada.
Qualquer homem pode ter ginecomastia?
Uma dúvida comum relacionada aos riscos da ginecomastia é a faixa etária mais propensa ao desenvolvimento do problema.
Como visto, os adolescentes são os mais propensos a desenvolver a ginecomastia, com 65% dos casos surgindo entre os 14 e 15 anos, principalmente quando os fatores hormonais se somatizam com a obesidade.
O transtorno também pode se apresentar um pouco mais tardiamente ao final da adolescência. Entre 5% e 7% dos casos manifestam-se em jovens de 17 a 18 anos.
Nos homens idosos os riscos da ginecomastia estão associados à redução dos níveis de testosterona, sendo que esse grupo corresponde de 25% a 30% dos casos.
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Quais são os riscos da ginecomastia para saúde?
Como visto, a ginecomastia consiste em um transtorno e não uma doença, ainda que possa ser um sintoma de alguma patologia.
Assim, a ginecomastia deve ser vista mais como um possível sintoma de uma alteração, como hormonal, em vez de um problema em si mesma.
Entretanto, os principais riscos da ginecomastia à saúde do homem estão relacionados a questões de saúde mental, devido à estética indesejada e feminina associada ao crescimento mamário.
Apesar de o crescimento mamário ser o principal indicativo de ginecomastia, alguns pacientes também relatam dor e sensibilidade na região.
O reflexo na saúde mental e mesmo na sociabilização do indivíduo devem ser considerados para determinar qual a abordagem preferencial de tratamento a fim de devolver a qualidade de vida, bem-estar e autoestima.
Quais são os tratamentos para ginecomastia?
Quando se manifesta na adolescência, nem sempre a ginecomastia exige tratamento, com a regressão espontânea do volume mamário.
Nos casos em que é necessário iniciar um tratamento para ginecomastia, a abordagem medicamentosa é preferencial para casos de grau leve e moderado.
Para casos nos quais o uso de medicamentos não apresenta resultados satisfatórios ou o quadro é classificado como grau severo, a opção pela cirurgia de ginecomastia é mais comum.
A cirurgia pode incluir duas abordagens. A primeira é a retirada de tecido glandular, geralmente associado à ginecomastia por causas hormonais.
A segunda é a lipoaspiração, com a retirada de depósitos de gordura localizada, para casos nos quais a ginecomastia está associada à obesidade e/ou sobrepeso.
Apenas com a avaliação especializada será possível determinar qual a técnica cirurgia recomendada, considerando os riscos da ginecomastia e nível de insatisfação do paciente.
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