Em geral, o procedimento é bastante seguro, mas, como ocorre em toda cirurgia, existem riscos. Saiba quais são eles.
A ginecomastia é uma condição que causa o aumento do tecido mamário masculino em qualquer idade. Ela pode ser resultado de alterações hormonais, hereditariedade, obesidade ou uso de certos medicamentos. Normalmente, a ginecomastia ocorre em ambas as mamas, mas a condição pode afetar apenas uma delas.
A ginecomastia pode causar desconforto emocional e impactar a autoestima masculina. Alguns homens podem até evitar certas atividades físicas e intimidade simplesmente para esconder sua condição. Há casos, como quando a ginecomastia surge na adolescência, devido às alterações hormonais comuns nessa fase, em que ela regride sozinha, sem necessidade de tratamento. Porém, quando isso não ocorre, o tratamento para ginecomastia indicado é a cirurgia para redução das mamas. Saiba mais sobre o procedimento, quem pode fazê-lo e quais os riscos da cirurgia de ginecomastia a seguir.
Você sabia que a ginecomastia pode ser tratada? Conheça mais sobre e como buscar ajuda médica.
Como é realizada a cirurgia de ginecomastia?
A cirurgia para correção da ginecomastia é a de redução das mamas. O procedimento para remoção dos tecidos mamários geralmente envolve lipoaspiração ou excisão, uma técnica que utiliza incisões (cortes) maiores para remover o tecido mamário. Em alguns casos, pode ser necessária uma combinação de ambas as técnicas – isso depende do volume das mamas e da presença ou não de excesso de pele.
Para realizar a cirurgia, o especialista faz uma pequena incisão ao redor das aréolas. Ao final do procedimento, pode ser necessário o uso de drenos por alguns dias para drenar sangue e líquidos que possam se acumular no local.
Os resultados da cirurgia de ginecomastia são permanentes em muitos casos. No entanto, se a ginecomastia é consequência do uso de certos medicamentos de prescrição, drogas (incluindo anabolizantes) ou ganho de peso, as mamas podem voltar a aumentar de tamanho.
Quem pode fazer a cirurgia?
A cirurgia para ginecomastia é indicada nos seguintes casos:
- Homens cuja condição não pode ser corrigida através de tratamentos médicos alternativos;
- Homens que se incomodam com a sensação de que suas mamas são muito grandes;
- Quando o excesso de tecido mamário causa dor ou desconforto.
É preciso ter 18 anos ou mais para realizar a cirurgia. Ela não é indicada para menores de idade porque é possível que as mamas retornem ao tamanho original durante esse período.
Riscos da cirurgia de ginecomastia: quais são?
A cirurgia para ginecomastia é segura, e a maioria dos pacientes tem uma recuperação tranquila, sem intercorrências. Porém, como em todo procedimento cirúrgico, também existem riscos na cirurgia de ginecomastia. Dentre as complicações, destacam-se:
Infecção
Após a cirurgia de ginecomastia, quando as incisões não estão cicatrizando corretamente, pode haver o risco de infecção, que geralmente pode ser percebido por meio de vermelhidão, inchaço, calor, dor ou secreção no local da incisão, além de calafrios, febre e cansaço. Ocasionalmente, pode também existir a formação de pus.
Sangramento
Sangramentos são os riscos da cirurgia de ginecomastia que ocorrem com mais frequência e não devem ser motivo de preocupação. Caso o sangramento seja excessivo, deve-se procurar ajuda médica. A melhor maneira de minimizar sangramentos é evitando o uso de medicamentos que afinam o sangue, como óleo de peixe, vitamina E, ibuprofeno ou aspirina.
Reações à anestesia
Reações como náuseas, vômitos, dor de cabeça e sonolência representam alguns dos riscos da cirurgia de ginecomastia relacionados à anestesia. Em casos raros, a anestesia pode levar a complicações respiratórias ou cardíacas.
Necrose da pele
Muito ocasionalmente, após a cirurgia, o suprimento de sangue para os mamilos pode ser comprometido, levando à necrose (morte) do tecido, mas esse é um risco da cirurgia de ginecomastia bastante raro.
Problemas de cicatrização
Problemas de cicatrização podem ocorrer em procedimentos cirúrgicos, mas esse risco da cirurgia de ginecomastia não é comum. São poucos os casos em que as cicatrizes da cirurgia de ginecomastia podem ficar elevadas, espessas ou com coceiras, podendo precisar de cuidados adicionais.
Seroma
O seroma, ou acúmulo de líquido embaixo da pele, também é um risco da cirurgia de ginecomastia. Esse acúmulo ocorre no espaço onde o tecido foi removido, e geralmente é esperado que ocorra – mas não em excesso. A melhor maneira de evitar o acúmulo de líquido é usar o colete de compressão e cuidar dos drenos de acordo com as instruções médicas.
Entre em contato com uma clínica especializada e realize o procedimento ideal!
Como prevenir os riscos da cirurgia de ginecomastia?
A maneira mais eficiente e segura de reduzir os riscos da cirurgia de ginecomastia é mantendo seu cirurgião informado sobre seu histórico médico e seguindo rigorosamente o protocolo cirúrgico, o que inclui realizar todos os exames na etapa pré-operatória e seguir as recomendações pós-operatórias.
Onde realizar a cirurgia para ginecomastia?
É importante procurar por uma clínica especializada na realização desse procedimento, o que ajudará a evitar os riscos da cirurgia de ginecomastia e contribuirá para um melhor resultado.
A Clínica Clincer conta com uma equipe de cirurgiões renomados e capacitados para realizar a cirurgia de redução das mamas em homens com total segurança.
Para saber mais sobre os riscos da cirurgia de ginecomastia, entre em contato com a equipe da Clínica Clincer.
Fontes
Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica