Relação entre mamoplastia redutora e amamentação existe, mas chances de amamentar normalmente aumentaram graças às técnicas usadas atualmente.
A mamoplastia redutora consiste na cirurgia plástica indicada para pacientes nas quais o excesso de volume mamário causa prejuízos físicos, emocionais ou sociais. Apesar da importância da cirurgia para tratar casos de hipertrofia mamária (ou gigantomastia) ainda há muitas dúvidas sobre a relação entre mamoplastia redutora e amamentação.
A dúvida se quem faz mamoplastia redutora pode amamentar aumentou conforme o procedimento passou a ser mais procurado e houve maior estímulo à amamentação para promoção da saúde do bebê. Entenda mais a seguir.
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Quem fez mamoplastia redutora pode amamentar?
Em geral, sim, quem faz mamoplastia redutora pode amamentar. É preciso ter clareza de que existem riscos de não poder ou conseguir amamentar após a mamoplastia redutora, mas a cirurgia nem sempre é a responsável.
A amamentação é um processo natural, mas muito complexo. Ela pode ser influenciada por fatores internos e externos, como:
- Alimentação materna;
- Distúrbios hormonais e endócrinos;
- Estresse e fadiga;
- Genética;
- Acompanhamento pré-natal;
- Fatores sociais e econômicos.
Portanto, ainda que haja sim fatores a serem considerados entre a mamoplastia redutora e amamentação, pode ser que eles não sejam os mais determinantes no processo de aleitamento.
A compreensão da dimensão multifatorial da amamentação é fundamental para que a mulher não se sinta responsável (ou culpada, o que infelizmente acontece em muitos casos) pela dificuldade ou impossibilidade de amamentar.
Também é importante para que não deixe de realizar um tratamento médico necessário, como é a mamoplastia redutora em alguns casos, devido ao receio e a dúvida se quem fez mamoplastia redutora pode amamentar.
Cuidados para preservar a amamentação
Considerando previamente esse contexto, é importante conhecer a relação entre mamoplastia redutora e amamentação e quais medidas podem ser tomadas para buscar a preservação da possibilidade futura de amamentar.
A primeira recomendação é que, durante o pré-operatório da mamoplastia redutora, a paciente considere a intenção futura de engravidar e amamentar e informe o cirurgião sobre esse desejo para que haja um planejamento cirúrgico que leve em conta a preservação do tecido glandular.
Também é indicado que, antes da cirurgia, sejam esclarecidas dúvidas acerca da relação entre mamoplastia redutora e amamentação e o cirurgião plástico seja indagado sobre informações detalhadas da cirurgia:
- Local das incisões cirúrgicas;
- Viabilidade de preservar o tecido glandular;
- Nome da técnica proposta;
- Volume mamário a ser retirado;
- Estruturas anatômicas que serão manipuladas.
Assim, mesmo que haja riscos, é cada vez mais comum que o cirurgião plástico busque preservar o tecido glandular para que a amamentação não seja prejudicada futuramente, especialmente se essa ponderação for feita pela paciente no pré-operatório.
Posto isso, é importante escolher um profissional mais alinhado e comprometido com seus objetivos.
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Importância da técnica cirúrgica
Além da escolha do cirurgião plástico, a relação entre mamoplastia redutora e amamentação deve-se à definição das técnicas cirúrgicas utilizadas, como se houve comprometimento das conexões nervosas e quantidade de tecido removido.
O objetivo da mamoplastia redutora é a remoção do excesso de pele e de tecido mamário. Dessa forma, há diminuição da quantidade de glândulas mamárias após o procedimento.
Entretanto, uma vez que as mamas apresentavam tecido excedente, a ideia é que após a cirurgia plástica, ainda haja glândulas mamárias suficientes para o aleitamento materno.
Em geral, o aleitamento é mais bem-sucedido se a técnica escolhida for a do pedículo, na qual a aréola e o mamilo permanecem presos à glândula mamária enquanto o tecido excedente é removido por incisões submamárias ou axilares.
Nos casos nos quais os mamilos precisam ser removidos e depois recolocados nos seios reconstruídos, pode haver danos aos nervos (que estimulam a liberação dos hormônios necessários à produção de leite e sua descida), ductos e tecidos mamários, o que limitará a produção, fluxo e escoamento do leite.
Assim, quanto menos comprometer e manipular os mamilos, maiores as chances de a mulher poder amamentar após a mamoplastia redutora.
A definição da técnica cirúrgica é sempre individual, pois considera o quadro da paciente, suas expectativas e também o desejo posterior de amamentar.
Entretanto, um cirurgião plástico responsável jamais poderá garantir a capacidade futura de amamentar, mesmo em uma abordagem menos invasiva, pois quando falamos de saúde e recuperação cirúrgica, cada caso é único e a mamoplastia redutora e amamentação são duas questões complexas.
O que não fazer após a mamoplastia redutora?
A paciente submetida à mamoplastia redutora, seja por motivações estéticas ou funcionais, precisa estar atenta aos cuidados pós-operatórios.
Apesar de a técnica cirúrgica influenciar mais na relação futura entre mamoplastia redutora e amamentação, as orientações pós-cirúrgicas também têm um peso, pois mitigam as chances de complicações que podem dificultar o aleitamento materno posteriormente. Os cuidados após a cirurgia incluem:
- Repouso de 7 a 14 dias;
- Uso do sutiã cirúrgico por, ao menos, 30 dias continuamente;
- Não levantar os braços acima da linha do ombro por 15-30 dias;
- Não se apoiar nos braços ou levantar/carregar peso;
- Fazer sessões de drenagem linfática;
- Não se deitar de bruços ou de lado nos primeiros 30 dias;
- Não dirigir por 15 dias;
- Tomar apenas a medicação prescrita pela equipe médica.
Apesar de algumas complicações pós-operatórias serem comuns, como inchaço, hematomas, desconforto e até seroma, os cuidados reduzem as chances de quadros mais graves que possam comprometer a saúde da paciente e resultados da cirurgia plástica.
É importante que a mulher que realizou a mamoplastia redutora informe ao obstetra responsável, ainda no pré-natal, e possa explicar questões como técnica cirúrgica utilizada.
O médico responsável orientará sobre formas de preservar e estimular a amamentação.
Caso haja dificuldade de amamentar, o obstetra e pediatra responsáveis poderão orientar sobre complementação alimentar para o bebê e técnica de relactação.
Portanto, existe sim uma relação entre mamoplastia redutora e amamentação, mas a escolha do cirurgião plástico, a definição da técnica cirúrgica e os cuidados pós-operatórios também têm influência.
Para saber mais sobre se quem faz mamoplastia redutora pode amamentar e escolher uma clínica comprometida com sua saúde, conheça a Clínica Clincer e agende sua consulta.
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