Crescimento excessivo das mamas, chamado de hipertrofia mamária, pode ter diversas causas e demandar intervenções cirúrgicas como a mamoplastia redutora. Saiba mais!
A hipertrofia mamária é uma condição relacionada ao crescimento excessivo e desproporcional das mamas que acomete mulheres a partir da adolescência, mas pode ser identificada também entre os homens com uma incidência baixa.
Uma vez que a hipertrofia mamária resulta em tamanho volumoso e desproporcional dos seios em relação ao biotipo da mulher, pode resultar em problemas físicos, sociais e emocionais relacionados ao comprometimento da autoestima.
A seguir, entenda o que é a hipertrofia mamária e também mais informações sobre o quadro, incluindo causas, sintomas e tratamentos.
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O que é a hipertrofia mamária?
A hipertrofia mamária é caracterizada pelo tamanho volumoso e desproporcionalmente grande das mamas em relação ao biotipo da paciente.
O crescimento excessivo da mama ocorre ainda na adolescência, sendo majoritariamente relacionado aos fatores hormonais do período.
A hipertrofia mamária feminina pode ser classificada em quatro graus que variam de acordo com o tamanho e peso dos seios. O grau mais avançado é chamado de gigantomastia, que é quando o peso excessivo das mamas resulta em posicionamento inadequado e inestético, além de possível assimetria entre os seios.
Quando há um crescimento excessivo da mama que é desproporcional ao corpo da paciente, pode ser indicado recorrer a procedimentos cirúrgicos, como a mamoplastia redutora, uma vez que o volume das mamas pode causar problemas na coluna, machucados e dificuldades de sociabilidade.
Outros fatores podem influenciar o crescimento excessivo da mama temporariamente, como a gestação, lactação, mastite e menstruação.
Quais são as causas da hipertrofia mamária?
As causas exatas da hipertrofia mamária, com aumento excessivo da glândula mamária, não são conhecidas, mas desenvolvem-se a partir da adolescência.
Estima-se que o quadro está relacionado às alterações hormonais comuns da adolescência, mas também que pode ter associação com fatores como diabetes, menopausa, gravidez, hereditariedade e a obesidade.
Quando associada diretamente ao ganho de peso da paciente, pode ser possível reverter o aumento excessivo das mamas com o emagrecimento.
Quais são os riscos da hipertrofia mamária?
O principal indicativo de hipertrofia mamária consiste no crescimento excessivo das mamas com clara incompatibilidade com a estrutura corporal. Clinicamente, o quadro tem sido associado a diferentes manifestações físicas e emocionais.
Fisicamente, o relato das pacientes incluem o desconforto estético devido ao tamanho desproporcional dos seios e também limitação de movimentos, dores na coluna cervical, lesões nos ombros e escoriações devido ao peso das mamas.
Os danos psicológicos também são significativos, incluindo problemas de sociabilização e maior tendência entre as pacientes acometidas por hipertrofia mamária de apresentar diminuição da autoestima e da vida sexual, depressão e ansiedade.
Tratamentos para o crescimento excessivo da mama
Quando a hipertrofia mamária é identificada precocemente, o controle nas oscilações de níveis dos hormônios sexuais pode ser eficaz para neutralizar o desenvolvimento das mamas, entretanto, essa abordagem é incomum.
Nos casos nos quais o desenvolvimento da mama está completo, muitas pacientes optam pelo uso do sutiã de apoio que é reforçado para minimizar os impactos do peso dos seios na estrutura física das pacientes.
Entretanto, o tratamento efetivo e definitivo para hipertrofia mamária é a mamoplastia redutora, que atende as necessidades físicas e emocionais das pacientes acometidas.
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Mamoplastia redutora
A mamoplastia redutora consiste em uma cirurgia plástica com indicações estéticas e funcionais.
Por se tratar de uma cirurgia, a paciente deve ser submetida ao pré-operatório completo, incluindo a realização de todos os exames para verificar se a condição geral de saúde permite a realização do procedimento.
A mamoplastia redutora é realizada em ambiente hospitalar, sendo utilizada a anestesia local com sedação ou geral.
O cirurgião plástico faz a incisão cirúrgica pela qual faz a remoção do excesso de tecidos, como gordura, glândulas mamárias e pele. A incisão areolar é uma opção nos casos em que é necessário fazer o reposicionamento da aréola depois de corrigido o volume das mamas.
O pós-operatório da mamoplastia redutora inclui repouso, uso de sutiã pós-cirúrgico, medicação, sessões de drenagem linfática e cuidado com a incisão para melhor cicatrização.
Um estudo publicado na Revista Brasileira de Cirurgia Plástica constatou que as pacientes com hipertrofia mamária submetidas à mamoplastia redutora apresentaram melhora significativa na qualidade de vida, considerando positivo o resultado cirúrgico e a estética das mamas no pós-operatório tardio.
A mamoplastia redutora é a abordagem majoritária para casos de hipertrofia mamária, sendo adequada tanto para pacientes com insatisfações estéticas como aquelas nas quais a condição gera incômodos físicos e psicológicos.
O ideal é que o diagnóstico e indicação cirúrgica sejam realizados por um cirurgião plástico, especialista mais apto a avaliar e orientar o caso.
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Referências: